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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Jogar com palavras, ações e sentimentos... E procurar não julgar jamais...

By mim mesmo



Escrever, para mim, sempre foi uma compulsão. Escrevo sobre quase tudo. Escrevo sobre quase nada.

Hoje vou fazer uma crueldade com as palavras: como qualquer estatística faz com os números, vou torturá-las (as palavras) até que elas confessem. Que as palavras e eventuais leitores me perdoem... É um momento muito íntimo de desabafo e, por isso, faço-o no meu blog... Ou seja, vai ler apenas quem estiver a fim de ler.

Então vou começar com algumas frases feitas (o que não quer dizer que não sejam, quase sempre, verdadeiras) que às vezes às jogamos por aí, como “pérolas aos porcos”, conforme li recentemente, provavelmente em outro desabafo (esse um pouco mais público do que o meu), mas que poderia ser também trocado pela Parábola do Semeador (indico esta leitura a respeito).

Com “liberdade poética” (entre aspas para que os verdadeiros poetas me perdoem), vou adicionar (ou tirar) ditos aos ditos e, como bem lembrou uma pessoa que me ensina muito mais do que ela própria imagina (e me propiciou o início de uma caminhada individual tão dura quanto reconfortante – um beijo Zinho “Silva Gaivota” – meu amado padrinho), tentar separar, das pessoas que amamos, seus “feitos” de seus “defeitos”.

Sim... De pessoas que amamos, pois se não as amássemos, não nos fariam a menor diferença. “Feitos” e “defeitos” que também os possuo, afinal, as virtudes estão apenas nos olhos de quem as vêem, assim como a ausência delas, uma vez que cada um de nós somos apenas o que somos. Não o que os outros gostariam que fôssemos.

Um expositor espírita costuma dizer sempre para prestarmos atenção aos gritos das pessoas... “São sempre, na verdade, pedidos desesperados de socorro”, ele diz. Eu sempre adotei com reservas esse pensamento. E errei. Gritaram comigo (acho que era só para gritarem “para” mim) e eu não entendi. Perdão do fundo do meu coração para aqueles, que como faço agora com você que me lê, gritaram para mim e eu não entendi.

Gritaram (mais ou menos é claro... rsrs) uma outra frase feita “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, como se fosse um complemento a um outro aprendizado profundo, difícil de interiorizar, quiça de simplesmente exercitá-lo, muito menos de pô-lo em ação.

Aliás esse pensamento fala de como fazer de suas palavras (que podem ser ao vento) suas ações. Não... O caminho é longo. A frase não é um fim. Você não “vai chegar lá”. A frase é um exercício... Um meio... E, como tal, “fazer com que suas ações confirmem suas palavras” é uma decisão tomada a cada momento. Não apenas para a vida toda, mas para cada coisa que realmente importa.

O que nos incomoda no outro, na verdade, é o que nos incomoda em nós mesmos. Isso é muito mais real do que supõe a nossa vã filosofia.

Ah... Os mistérios... O céu e a Terra...

Amar não é para qualquer um mesmo.

Compreender é para muito poucos.

Perdoar, mais do que divino, é um ato que extrapola a vaidade de “ter razão’. É de ver nos olhos do seu próximo, o quanto você é como ele.

Amar ao próximo, como a si mesmo.

Um beijo para quem não deve esquecer nunca que amo. Ouseja, todos que amo.

2 comentários:

  1. Esqueci só de dizer que o vídeo abaixo está intimamente ligado a este texto.

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  2. As frases feitas são, na verdade, extensão daquelas que não conseguimos exprimir. E a palavr só é extensão daquilo que sentimos. Toda vez que não conseguimos exprimir uma palavra, é porque também não entendemos o sentimento ( como se para sentir fosse preciso entender, mas enfim!). Escrever, escrever...todos os dias me pego pensando por que escrevo e com qual intuito. Cheguei a conclusão que escrever é como ir a um psicanalista. É aquele exercício de dar uma volta em volta do seu próprioo pensamento. É quase que ver as ligações dos neurônios sendo traduzidas em folhas de papel. Bom, isso tudo pra dizer que adorei esse seu texto e me identifiquei bastante com ele. E isso me faz chegar a outra conclusão, uma poema ou texto qualquer sempre é bom para quem o sente e se identifica com ele. Parabéns!

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