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quarta-feira, 24 de março de 2010

"Nosso Lar" chega às telonas em setembro


André Luiz é uma espécie de "enviado especial" dos encarnados ao Plano Espiritual, para nos relatar aquilo que (re)conheceu ao chegar de volta pra casa.

Independentemente de quem ele tenha sido em sua última encarnação antes de escrever, através da psicografia do médium Chico Xavier, todos os livros que fazem parte da sequência do mais conhecido deles, "Nosso Lar", podemos dizer que este médico, de volta à espiritualidade, mudou de profissão, se tornando um grande jornalista.

Quem me conhece sabe que sou um crítico não aos seus relatos ou a ele mesmo, mas sim à "universalização" que nós, espíritas, costumamos fazer de relatos desse tipo.

André Luiz relata a colônia que ele encontrou. Ela não é, necessariamente, uma espécie de "resumo" do Plano Espiritual Superior, tanto quanto o famoso "Vale dos Suicidas" não é um local pra onde "todos" os que atentam contra a própria vida vão passar um tempinho até se tocarem que antecipar a própria morte não resolve coisa nenhuma.

Aliás, é sempre bom lembrar que a existência do tal "Vale" está descrita no livro "Memórias de Um Suicida", de autoria da Yvone Pereira. O leitor mais atento (aquele que lê inclusive o título dos livros que lê) percebe que se trata das memórias de "UM" suicida. Longe de ser uma memória de "MUITOS" suicidas... E mais longe ainda de que isso se relacione a "TODOS" os suicidas.

Por se tratar de um relato realmente fantástico sobre a Espiritualidade, o livro Nosso Lar teria que ter uma adaptação também fantástica para as telas do cinema.

Parece que conseguiram.

Agora é esperar setembro chegar, e, depois das comemorações do centenário de nascimento de Chico Xavier, começar a mostrar para um mundo maior que o Movimento Espírita, que Chico é importante pelas suas obras. E não por discursos.

Parabéns a ambos: ao Chico e ao André, um colega de profissão do qual me orgulho.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Pra não deixar dúvidas

Às vezes, nem todos conseguem ler o que está claro. Precisamos ser diretos.
Estou apaixonado.
Amando uma pessoa, que por motivos pessoais precisa se preservar.
O meu respeito a isso é mal compreendido.
Passo a idéia de dubiedade.
Não sou dúbio.
Eu a amo.
Espero que isso possa ser vivido em plenitude um dia.
Mas entenderei se não acontecer.
Mais claro que isso?
É só baixar a barra de rolagem deste Blog.

Sem Mandamentos - Oswaldo Montenegro



Sem Mandamentos


Oswaldo Montenegro

Composição: Oswaldo Montenegro

Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos
De rostos serenos, de palavras soltas
Eu quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao sol
Hoje eu quero ver a bola da criança livre
Quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí
Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse
Eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso
E no olho da tarde a primeira luz
Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto
Eu quero um carnaval no engarrafamento
E que dez mil estrelas vão riscando o céu
Buscando a sua casa no amanhecer
Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada
Rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada
Eu vou fazer misérias no seu coração
Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Eu quero que as buzinas toquem flauta-doce
E que triunfe a força da imaginação

quarta-feira, 17 de março de 2010

Simplesmente "Chico Xavier"


O texto abaixo foi escrito e publicado, com exclusividade
 para a Revista Seareiro (Nº 108 – Ano 18 – Março/Abril 2010)
 órgão de imprensa espírita da Seara Bendita – Instituição Espírita.


Simplesmente “Chico Xavier”

Por Sylvio Montenegro*

Conta a metáfora bíblica que Deus levou sete dias para criar o mundo. Jesus precisou de 33 anos de encarnação para resumir a ação do Amor em toda Criação. Francisco Cândido Xavier viveu encarnado por quase um século para exemplificar que a mensagem do Evangelho está ao alcance da prática de todos nós, “reles mortais”. O jornalista Marcel Souto Maior precisou de 270 páginas para contar a história de Chico, no livro “As vidas de Chico Xavier”. O cineasta Daniel Filho baseou-se nesse livro para fazer um filme de 125 minutos da mais pura emoção que um ser humano pode sentir em “Chico Xavier”. Eu tenho 500 palavras para falar o quanto me tocou assistir essa obra. Bom, agora só 379.

No último dia 24 de fevereiro, a reportagem do “Seareiro” esteve presente no lançamento para a imprensa do filme que estréia em rede nacional em 2 de abril, data que marca o centenário de nascimento do médium . Éramos o único órgão espírita de comunicação na sala de projeção. Durante a exibição, sentíamos no ar a emoção dos demais colegas jornalistas dos órgãos não-espíritas. É a prova de que essa não é uma história restrita aos adeptos da Doutrina dos Espíritos. Quem tem uma alma em evolução, fica realmente tocado.

“Chico Xavier” retrata o maior médium da história do Espiritismo moderno com respeito e exatidão. Os “causos” relatados tendo como pano de fundo a famosa participação de Chico no programa de entrevistas “Pinga-Fogo” (1971), da extinta TV Tupi, não são, necessariamente, nenhuma novidade para quem já estuda o Espiritismo. No entanto, são uma forma de nos colocarmos muito próximos desse médium que, com certeza, de uma forma ou de outra, mudou a vida de cada um de nós.

Entre os 135 atores que participam da produção, difícil destacar alguém. A impressão é que, além de Daniel Filho em fantástica direção no plano físico, cada um teve uma “direção particular e meticulosa” do plano espiritual. Uma impressão que, com certeza, é real. Para ficar apenas no personagem principal, o menino Matheus Costa vive a infância (1918/1922) de um Chico Xavier ainda que quase desconhecido, apesar de histórias bem conhecidas. Ele, Matheus, mostra um Chico atormentado, mas feliz. Uma criança como qualquer outra, apesar de sua singularidade. O menino Chico é encantador.

Já Ângelo Antônio retrata o período entre 1931 e 1959 (dos 21 aos 49 anos). É excepcional. Passa ao espectador não só a paz de Chico, como a força de quem luta por suas convicções com amor e respeito ao próximo, apesar de todas e quaisquer diferenças. Nelson Xavier vive o médium já em sua fase de “consagração”, quando, inclusive, chegou a ser indicado para o Nobel da Paz. Entre os anos de 1969 e 1975, Nelson vive plenamente um Chico missionário. Na missão de divulgar os preceitos de Jesus, com a luz dos ensinamentos dos Espíritos. É uma atuação marcante. O Chico está ali.

As 500 palavras estão acabando e ainda não falei de um defeito que seja, apesar da função, aqui, ser de um “crítico”. Ah!!! Na história do pânico que Chico viveu (repreendido por seu mentor Emmanuel) durante a turbulência em um avião da VASP, o filme mostra um logotipo da empresa que só seria criado na década seguinte. Eu sei. Trabalhava lá.

E tirando a brincadeira, se prepare para ver um filme, literalmente, do começo ao fim. Você não desgrudará o olhar nem quando os letreiros subirem... E tudo numa grande prece de amor e alegria. (Estourei o texto. Que Emmanuel me perdoe a falta de disciplina!!! Assim seja.)

*Sylvio Montenegro é jornalista profissional
e trabalhador da Seara há 30 anos.


Vê mais longe a Gaivota que voa mais alto




Vê mais longe a Gaivota que voa mais alto


Ou de “como é profunda a caverna de Platão...”.


Recentemente, num treinamento que fiz, conheci um bando de malucos. Os mais lúcidos que já conheci.

Aprendi com eles, o meu bando, a amar alguém pela sua existência e não pelas suas idéias.

Aprendi, em bando, a identificar em mim o que me emociona, o que me dá coragem, o que me faz amar e até o que me faz rir feito um outro doido (doidinho... como diz meu filhotinho pequeno).

Aprendi, junto a eles, a voar alto. A ver o mundo de forma mais abrangente, com menos mesquinharias e menos problemas imbecis e bobos.

Lá de cima, já somente em minha própria companhia, aprendi a admirar as grande cadeias de montanhas... As cordilheiras. Senti  de perto o frio de seus cumes.... A dor que seu gelo impõe ao meu coração.

Lá de cima, vi a grandiosidade das águas.... Senti o frescor  das matas, das florestas e o vento no rosto de quem é livre.

Ao pousar na “minha” praia, consegui apreciar com muito mais amor, prazer e sabedoria a diferença que montes, riachos e grutas fazem ao íntimo do meu coração.

Escalei montanhas que amo. Matei minha sede num riacho de emoção e fiz rapel na escuridão com o coração na mão.

Viver é saber que tudo vale a pena.

E que amar é sinônimo de estar vivo. 


domingo, 14 de março de 2010