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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Retornos inesperados, mas que fazem um bem...



No final deste primeiro semestre de 2012, ao encerrarmos mais uma turma do Curso Básico de Espiritismo na Seara Bendita - Instituição Espírita, eu e minhas colegas de exposição - Leandra Ferrari, Rovana Buonamici e Tuka Barbosa - recebemos, cada um, um livro de presente além daquelas palavras de carinho que tanto bem fazem a qualquer ser humano.

O livro que eu ganhei é esse da imagem que anexei a este texto: "Em favor da Dúvida - Como ter convicções sem se tornar um fanático", de Peter Berger e Anton Zijderveld - Editora Campus. Fiquei emocionado na hora que o recebi. Presentes valem mais pelo que representam do que pelo seu valor intrínseco, como todos sabemos. Esse foi especial.

Ao falar dele no meu perfil no Facebook (https://www.facebook.com/sylviomontenegro) eu escrevi o seguinte: "Acho que meus alunos estão pegando o "espírito da coisa". Presente que ganhei deles neste final de semestre que marcou a formatura do Curso Básico de Espiritismo!!! Uhúúú !!!".

A preocupação de me presentear com algo que faço questão de procurar para mim e, quem sabe, passar aos outros, meus alunos extrapolaram em mexer no meu coração.

Como se não bastasse, ao ver a postagem, uma outra ex-aluna, que me autorizou a reproduzir sua mensagem aqui (mas me pediu anonimato por não querer que seu texto ofenda amigos de outras crenças, que, deixe-se claro, não há a mínima intenção nesta minha postagem também), me mandou o texto abaixo.

Resolvi publicá-lo por dois motivos: pela reflexão que ela nos traz e, é claro, para alimentar este meu ego que eu não consigo controlar...

Sylvio, você não deve se lembrar de mim, eu fui sua aluna há muitos anos na Seara, e nunca esqueci suas aulas e sua forma de apresentar a doutrina espirita.

Eu o convidei para representar os espíritas no culto ecumênico da minha formatura em 1999 e lá você brilhou e tocou o coração de todos os presentes com suas palavras sábias e inspiradas. Eu deixei de frequentar centros espíritas, porque passaram a me lembrar igrejas evangélicas em alguns momentos, mas nunca abandonei o que aprendi na Seara, e carrego sempre, e principalmente, a lembrança das suas aulas e do seu bom senso, por mais de 15 anos agora !!!

Eu cheguei a frequentar a Umbanda por uns dois meses, não era mesmo a minha praia, e depois disso, por uma conversão para um casamento que não aconteceu, fiz um curso de dois anos estudando o Judaísmo... Encantei-me com a beleza do Judaísmo, e até hoje carrego minha estrela de Davi no pescoço... Junto com meu Jesus (a face, porque eu não curto a cruz...).

Conheci também algo do Budismo e do Induísmo nas minhas buscas espirituais... Os ensinamentos de Kardec, claro, sempre a meu lado, dando significado e sentido a tudo que aprendi nas minhas jornadas espiritualistas.

Conclui, contudo, que não gosto de ser rotulada. Não sirvo para ter uma religião... Apesar de ter a minha fé...

Talvez me sirva a fé Bahai hahaha... Ainda não tentei!

Sei que eu não suporto fanatismos e me cansei de tantos "espíritos evoluídos encarnados", de "abençoados" evangélicos falando com o espirito santo, ou mesmo dos "escolhidos" judeus... Afinal, sou só humana... Nem santa nem diaba... Humana.

Hoje minha religião é a tolerância... Tento lidar "educadamente" com meus próprios preconceitos e inclusive comigo mesma, nas minhas imperfeições, egoísmos, e a dita "humanidade"...

Penso na necessidade da minha reforma íntima, e do Mitzvah... Conto até dez e lembro do tal 7 X 7 que você mencionou... Inspiro-me no próprio exercício da paciência (que tenho pouca), na meditação (que aprendi com um Guru indiano massa !!!!), e na lembrança constante da gratidão a dádiva da vida, e a oportunidade da encarnação.

Sou casada com um espinosiano, um "filósofo místico" como gosto de provocá-lo que me convida constantemente a reflexão e ao estudo...

Hoje eu gosto de enxergar Deus na natureza, como ser essencial e absolutamente presente... Em tudo, no ar, na água, no calor do sol, nos bichos, nas pessoas, nos momentos bonitos do dia... Como no por do sol que dá para ver atrás da janela as vezes... Conforta-me senti-lo sem ter que merecê-lo...

Eu aprendi nessas buscas a valorizar os momentos, e sempre lembro de você quando escuto “Emoções” do Rei RC.

Obrigada por ter deixado uma impressão tão boa e forte na minha vida e nas minhas buscas! Por ter sido um mestre, espírito amigo, encarnado e humano.

Desculpe a longa mensagem, que veio de uma forte necessidade de expressar a você carinho, admiração e gratidão.

Abraço.

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