Pesquisar em "Ferino, Mas Doce!!!"

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domingo, 26 de setembro de 2010

É ter com quem nos mata, lealdade...

Amor é fogo que arde sem se ver, 
É ferida que dói, e não se sente,
É um contentamento descontente, 
É dor que desatina sem doer 

É um não querer mais que bem querer, 
É um andar solitário entre a gente 
É um nunca contentar-se de contente, 
É um cuidar que ganha em se perder 

É um querer estar preso por vontade, 
É servir a quem vence, o vencedor, 
É ter com quem nos mata, lealdade, 
Mas como causar pode seu favor 
Nos corações humanos amizade, 
Se tão contrário a si mesmo é o amor? 

Luís de Camões

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

"Hipótese", um texto simplesmente S E N S A C I O N A L !!!!

Do blog "Bilhetes ao Luar", da jornalista Jéssica Aparecida Moreira André

Hipótese: "
Esse movimento dialético se faz muito constante entre os seres que habitam esse mundo, conviver com os opostos e se adaptar a eles virou questão de honra – ou vai ou racha. É difícil viver feliz e ao mesmo tempo triste. Entre Dioniso e Apolo parece haver tantos obstáculos...
E entre a vida e a morte eu vivo morrendo, mesmo. Morrendo de amor, morrendo de dor, morrendo de vida, por dentro e por fora, às vezes seguindo em frente, mas sempre com um olhar atrás, afinal, não sou uma ciência exata, a qual se compõe de forma ininterrupta e compassada. Eu sou uma ciência sem nome, compondo-se e às vezes se desfazendo, e por conta disso digo que não sou ciência – sou apenas hipótese.
"

"Puxadinho" em Itaquera??? Vamos parar de maldade.

Quatro em Campo: "Estádio do Corinthians pode ter 'puxadinho' para sediar abertura da Copa 2014"

O excesso de homens solteiros no país.... Ué!!! Não era o contrário???

Cony, Xexéo & Viviane Mosé: "O excesso de homens solteiros no país"

Uma "tal" Clarice, no blog "Qualquer tema... Qualquer coisa....": Mudança

Qualquer tema... Qualquer coisa....: Mudança: "MUDANÇA Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa. Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. D..."

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Para quem faz parte, sempre, da minha vida.



Fernando Pessoa, “a” “pessoa”!!!

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu...

Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..

E lembra-te :

Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão...

(agradecendo a duas amigas de classe na Seara Bendita por citações a respeito recentemente: Lilian Fleury Gerber e Ivana Graciani)

domingo, 12 de setembro de 2010

Investir é sempre a melhor saída

Quantas vezes nesta (o que dirá em todas?) vida já investi no sentimento do amor?

Diversas vezes e não me arrependo de nenhuma. Investi e tive retorno. Às vezes, muito mais retorno do que eu merecia. Em outras vezes, um retorno completamente desproporcional a aquilo que ofereci. Mas, na maioria das vezes, recebi a benção da reciprocidade eternamente enquanto durou o investimento.

O número de vezes que investi nisso é, hoje, exatamente, o mesmo número dos apertos que senti quando a coisa não ia para frente. E não importa quem tenha tomado essa decisão, quando se ama, o aparente insucesso do investimento é sempre doloroso.

Quando eu falo do investimento no amor, não quero que se confunda com qualquer outro tipo de investimento. Em outras circunstâncias, investimos o que temos sobrando.

No caso do amor, não. Investimos tudo o que somos.

Mesmo que sejamos uma porcaria.

E por ser do jeito que sou, desse jeitinho meio transparente demais, entendi que não sou mesmo boa coisa. Ainda não sou boa coisa.

Um conselho de quem erra pra cacete, mesmo quando tenta acertar: seja do jeito que for, continue investindo quando você ama. Vale a pena.

Mesmo que não haja uma grande valorização dessa intenção durante o investimento, em seu coração (no caso o meu), sempre valeu muito sentir o que sinto.

E sinto... Sinto muito...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

À força

Tá bom... Tá bom... Não vou comentar (ainda) "Nosso Lar"... Apesar que, pela quantidade de gente que assistiu o filme no final de semana de estreia, faltam pouquíssimos amigos para vê-lo.
Mas, de qualquer maneira, reafirmo minha máxima ao meus amigos reencarnacionistas:


Se, depois de desencarnar, vocês me encontrarem nessa colônia, por favor, me resgatem: eita lugar chato!!!!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A desimportância



Hoje acordei triste.

Teria como descrever os motivos (pelo menos aqueles que eu identifico), mas são muito pessoais. Mesmo não fazendo meu gênero, falaria disso apenas para pouquíssimas pessoas, porque poucas teriam paciência, de verdade, para ouvir. E, simplesmente, ouvir, sem julgamentos cruéis e desnecessários...

A tristeza chega às vezes por pequenas coisas e se agigantam, mas, graças a Deus, do mesmo jeito que chega, vai embora. A minha, ao escrever, começa a se dissipar.

O interessante é que quando me sinto triste avalio demais a minha relação com as pessoas as quais eu amo, e que fazem diferença na minha vida.

Existem pessoas nesse quesito que nunca deixaram de ser importantes para mim, mesmo quando eu deixei de ser para elas, mas eu dependo apenas da minha forma de ser e não da dos outros.

Portanto, caro leitor, se algum dia você ouviu de mim o quanto é importante para mim e o quanto eu te amo, fique certo: continua tudo do mesmo jeito aqui por dentro. Este é um cuidado que sempre tomei, o de falar sobre isso apenas para quem fosse verdadeiro.

Não me lembro de ter me decepcionado tanto com alguém, a ponto de não entender que aquele era o seu momento (o momento daquela pessoa), depois que minhas mágoas passaram (e passam).

Mas a minha avaliação sempre resvala para o meu lado mesmo. Como eu sou? Como eu ajo... Se meus atos são coerentes com meu discurso.

Não. Nem sempre. Procuro muito isso, mas confesso que tem horas que a vaidade fala mais alto e meu discurso é muito melhor que meus atos.

Talvez, exatamente por isso, posso ter deixado de ser importante para algumas pessoas. E, também às vezes, nem elas percebem mais o quanto desimportante me tornei para elas... (um dos motivos da minha tristeza de hoje).

Mas pode ser também que nos tornemos desimportantes porque nunca fomos, de verdade, mais do que um simples sonho numa noite de verão (apenas para me lembrar do autor, o que mais gosto, do texto que cito abaixo) para alguns que enxergam seu verniz, mas não conseguem olhar no âmago da sua alma.

Julgam. Não por sacanagem. Mas porque nós todos somos assim: perante nossa realidade, a realidade dos outros não faz o menor sentido; apenas a nossa e, mesmo assim, nem sempre ela mesma faz.

Sei que meu discurso é muito melhor que minha prática, mas quando penso o qual ruim podem ser minhas atitudes, lembro do velho Will, aí debaixo, com esse texto simplesmente sensacional.

Não sei qual tamanho eu tenho pra você, leitor, mas juro que tento agir de uma forma guiada pelo tamanho que eu gostaria de ter.


O tamanho das pessoas

William Shakespeare


Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento... Uma pessoa é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.

É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade, o carinho, o respeito, o zelo e até mesmo o amor.

Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você. E pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.

Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.

Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes. Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande...

É a sua sensibilidade, sem tamanho...

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