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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

De como rosas podem ser cor-de-rosa


(Escrevi este texto
num dia do mês de setembro de 2010,
em plena primavera,
uma terça-feira em que eu tremia muito.
 E não era de frio)

Hoje perguntei para uma amiga se amor por alguém aos 47 anos, como se eu tivesse apenas 17, é normal?



E ela me respondeu de uma maneira tão simples, quanto verdadeira: “– Isso mostra o quanto você é jovem”.

Deve ser isso mesmo. O Espírito não aceita o tempo, muito menos os “tempos”.

A vida é AGORA. E corre tanto pelas veias físicas, quanto pelos fluídos perispirituais.

Mais do que isso. A vida pulsa como no primeiro dia da criação do MEU príncipio espiritual. Aquele momento em que Deus concentrou todos os seus atributos pra fazer de mim, assim como de você no seu momento, sua imagem e semelhança.

É engraçado como essa coisa chamada “vida” é intensa. É peculiar...

Não dá pra ser “mais ou menos” com ela.

Ou você a deixa fluir a cada segundo, a cada pensamento, a cada vontade, ou você morre a cada um desses exatos segundos, pensamentos e vontades.

Morrer é muito mais do que um necessário desencarne.

Morrer é desistir do seus segundos, pensamentos e vontades... Desistir das coisas que fazem minhas mãos tremerem como estão tremendo agora.

Deixe pra lá tudo que não tem verdadeiro valor para você, mas para aquilo que você dá valor, segure... Demonstre... Diga pra quem é importante pra você, agora, o quanto essa pessoa é importante.

Não existe a menor possibilidade de algo não dar certo quando realmente você realmente quer que dê certo.

Minha vida depende das decisões que eu tomo.

E eu decido, neste instante, que vou conquistar a felicidade como estado de espírito para conquistar aquilo que almejo!

E vou começar dizendo para a mulher que eu amo, como eu nunca havia dito, que eu a amo.

Com tudo ainda que eu tenho que aprender, que tenho a evoluir, que tenho a me melhorar, eu a amo.

E isso, essa certeza, é o início da minha PAZ.

Vivo cada segundo pela intensidade da Criação, como se cada um deles fosse o último, “pois na verdade é”.

Vivo com envolvimento porque simplesmente não existe alternativa. Envolvimento é tudo que dá sentido à vida.

Vivo em PAZ porque não preciso ser aceito para amar.

Preciso apenas aceitar o que sinto e não brigar com isso.

Momentos ruins vêm e passam...

Momentos bons também...

Mas a felicidade é perene, porque independe de momentos, e só depende da certeza que eu estou no comando da minha vida.

5 comentários:

  1. Obrigado Kaká... A amiga citada no primeiro parágrafo, acho que vai se lembrar, foi você mesma. Adorei a resposta. Beijo.

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  2. Monte, fico muito feliz de te ver assim... amando e feliz!

    Viva 100% este sentimento, porque amor só vale a pena assim, se vivido com toda a intensidade.

    Bj gde!

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  3. "Vivo em PAZ porque não preciso ser aceito para amar.

    Preciso apenas aceitar o que sinto e não brigar com isso."

    Essa é uma verdade que custamos a aprender! Lindo texto, Sylvio! =D

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