A Horta está quieta

Sei que estamos todos em silêncio... Por tudo.

Sei também que somos todos espíritos em evolução.

Sei também que nenhum de nós faz nada com a intenção de ferir ninguém.

Sei ainda que cada um de nós fere a todos, ou a outro, por causa desse ainda lento processo evolutivo.

Em momentos como esse é que precisamos buscar dentro de nós, o próximo...

Em momentos assim, é que vale a pena pensar onde é que eu errei.

Em momentos assim, os outros são nossos instrumentos de evolução, que não servirão para nada se nossa “razão particular” (e todos a temos) se sobrepuser à nossa essência humana.

Essência essa que me faz errar, sem deixar de amar.

Para uma parte da minha horta...

Sylvio Montenegro

(em momento de tristeza por todos e, no fundo, por nada)