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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Nem sempre quando você acorda, você abre os olhos.

Nem sempre quando você acorda, você abre os olhos.

Nos últimos tempos isso tem acontecido muito comigo, a ponto de permanecer na cama por muito... muito tempo, com a esperança vã de que uma luz do nada surja e te coloque em seu próprio caminho (O Caminho da Luz).

Quando eu acordo e não enxergo por não usar meus olhos, procuro os olhos daqueles que eu amo e que sei que me amam: meus filhos, meus irmãos, minha mãe... e busco a presença espiritual de meu pai, sempre um amigo que está bem ao meu lado, além de primos, tios... e meus avós que mal conheci.

Além deles, tenho tido a ajuda dos olhos (ah... e dos ouvidos...) de amigos. Ah... Como é bom ter amigos.

Poderia falar de vários deles aqui hoje, que me ligam, me pegam em casa para andar pelos parques da vida, param para tomar um café (ou um chocolate incrementado), que me mandam e-mails, torpedos, mensagens no Orkut e Facebook e gastam momentos preciosos de suas vidas em conversar filosóficas pelo MSN, ouvindo as minhas terapias pessoais que faço quando dou aulas ou faço palestras. Pessoas que se importam comigo, com uma simples pergunta “você tá bem hoje?” ou com o complexo hábito recém-adquirido de voar junto comigo.

Eu amo cada uma dessas pessoas.

Algumas pessoas que amo nem acreditam muito nisso... Entendem o amor de uma forma diferente, sem saber que amar é verbo de conotação irreversível. Quem conquista o amor a alguém não tem como voltar atrás. Não porque às vezes não queira (até tentamos), mas porque amor é “conquista” e, assim sendo, não se perde... Não se deixa de lado... Não se esquece... Ama-se, e ponto.

Ao chegar cedo ao trabalho hoje fui surpreendido com um gesto simples de carinho, mas recheado desse amor que conquistamos e que nos conquistam: Um envelope comercial com um livro dos mais singelos e belos: “Amigos de Verdade”, de Bradley Trevor Greire (Editora Sextante).



Além do livro, um CD com músicas lindas que falam de sentimentos que nos elevam e colocam pra cima (Ta perdoado; Mar e Sol; Linda Rosa; Amado; Versos Simples; Esnoba; Tudo Sobre Você; Malemolência; Com essa Cor; Palavras ao Vento; Diz que Fui Por Aí; e Você). “A música que da ‘graça’ em nossas vidas. E as torna mais leve.”, escreveu no CD a pessoa que me deu.

Na dedicatória e nos agradecimentos do autor no início do livro, palavras que calam fundo numa alma que anda atormentada. Ele diz...

“Para aqueles que acreditaram em mim quando eu não mais acreditava em mim mesmo. Para aqueles que com seu sorriso removeram a sombra do meu rosto. Para aqueles que trocaram sem regatear, sua alegria sincera pelos meus pesares. Para aqueles cujo amor e cujo riso me deram asas e um céu azul para voar. Para aqueles por quem minha gratidão será sempre pequena, nesta vida ou na próxima. Para meus amigos.”.

“Hoje eu não apenas desfruto ainda mais do que antes da minha família extraordinária como a grande verdade é que, de repente, passei a ver todos meus amigos sob uma luz inteiramente nova. Agora eu percebo quão importantes eles têm sido em todos os aspectos da minha vida; de muitas formas, meus amigos passaram também a fazer parte da minha família. Ou, para dizê-lo de outro modo, hoje eu vejo que me cerquei de uma família de amigos. Tenho muito que lhes agradecer e desconfio que muitas pessoas sentem a mesma coisa...”.

Faço minhas essas palavras de Greive. Como se cada uma tivesse saído de minha cabeça como saiu da dele.

E, para terminar, a dedicatória que esta pessoa que me surpreendeu fez para mim:

“Syl,
Eu quero te ver feliz!
E você tem todas as ferramentas para isto.
Caso as esqueça, estou aqui para lembrá-lo.
Somos o porto seguro um do outro e tenho certeza que conseguirá!
Com muito amor,
Big Litle
21/07/2010”



Big Litle... Cada vez mais Big e cada dia menos Litle...

Levei o exato tempo do CD para escrever isso tudo.
Se alguém perguntar por mim...
Diz que fui por aí.
Eu te amo.
Obrigado porque só obrigado diz tudo o que quero te dizer.

Sylvio

quarta-feira, 17 de março de 2010

Vê mais longe a Gaivota que voa mais alto




Vê mais longe a Gaivota que voa mais alto


Ou de “como é profunda a caverna de Platão...”.


Recentemente, num treinamento que fiz, conheci um bando de malucos. Os mais lúcidos que já conheci.

Aprendi com eles, o meu bando, a amar alguém pela sua existência e não pelas suas idéias.

Aprendi, em bando, a identificar em mim o que me emociona, o que me dá coragem, o que me faz amar e até o que me faz rir feito um outro doido (doidinho... como diz meu filhotinho pequeno).

Aprendi, junto a eles, a voar alto. A ver o mundo de forma mais abrangente, com menos mesquinharias e menos problemas imbecis e bobos.

Lá de cima, já somente em minha própria companhia, aprendi a admirar as grande cadeias de montanhas... As cordilheiras. Senti  de perto o frio de seus cumes.... A dor que seu gelo impõe ao meu coração.

Lá de cima, vi a grandiosidade das águas.... Senti o frescor  das matas, das florestas e o vento no rosto de quem é livre.

Ao pousar na “minha” praia, consegui apreciar com muito mais amor, prazer e sabedoria a diferença que montes, riachos e grutas fazem ao íntimo do meu coração.

Escalei montanhas que amo. Matei minha sede num riacho de emoção e fiz rapel na escuridão com o coração na mão.

Viver é saber que tudo vale a pena.

E que amar é sinônimo de estar vivo.